Na década de 50, a história da flutuação inicia-se num laboratório nos USA numa altura em que se começou a questionar qual seria a fonte de consciência dos nossos cérebros.
Havia várias teorias. Seria o cérebro um órgão que reagia apenas a estímulos externos ou haveria algo internamente que o estimulava e fazia responder também.
A maioria dos cientistas defendia que o cérebro se desligava entrando num estado muito semelhante ao coma.
Outros acreditavam que ele continuava a gerar experiências, sendo a nossa principal fonte de estímulos. John C. Lilly, neuropsiquiatra do National Institute of Mental Health, decidiu estudar o tema em profundidade.
John C. Lilly, neuropsiquiatra do National Institute of Mental Health
No ano de 1954 foi construído o primeiro tanque começando a fazer-se as primeiras experiências sensoriais.
O Dr Jonh Lilly percebeu que a única forma de libertar todos os sentidos causando uma completa privação sensorial, incluindo o sentido do tacto, seria dentro de uma câmara de flutuação, onde o corpo ficasse a flutuar à superfície da água que devido à elevada densidade de sal, não permitia que o corpo afundasse.
Por esse motivo iniciou uma série de ensaios experimentais com os seus alunos para monitorizar os efeitos da flutuação.
A surpresa foi enorme ao verificar que surgiam relatos de vários tipos de experiências sensoriais, das quais se destacavam o das sensações de bem-estar, a sensação de energia e positividade e a vivência de diferentes estados de consciência.
Desse modo deu continuidade aos seus estudos dando também a conhecer os mesmos à comunidade científica.
Nos anos 60, a NASA passou a integrar no seu laboratório de Flutuação Neutra, a utilização de cápsulas de flutuação para a realização de treinos e outras atividades.
Até ao final dos 70, desenvolveram-se inúmeros estudos científicos sobre a flutuação, até que a Universtity of British Columbia deu início à experimentação dos efeitos terapêuticos dos tanques de flutuação no tratamento de pacientes, e após verificar os vários benefícios para a saúde, sistematizou as várias aplicações clínicas deste método que foi então denominado por R.E.S.T. – “Restricted Environment Stimulation Therapy”.
Foram então descobertos os benefícios terapêuticos que originaram um boom na utilização da flutuação.
No início dos anos 80 a utilização da flutuação para a promoção do bem-estar proliferou nos USA com a abertura de diversos centros de flutuação e foi formada a primeira organização de centros de flutuação que ajudou a divulgar os seus benefícios para os utilizadores comuns.
Nos anos 90 a flutuação passou a ser utilizada para fins de bem-estar em todo o mundo, continuando a ser utilizada para fins de investigação científica.
Nos dias de hoje, os flutuários têm sido desenvolvidos e utilizados em todo o mundo para fins clínicos, de investigação, psicoterapêuticos, fisioterapêuticos, de ciência desportiva e claro, na área do bem-estar em Spas e centros de flutuação.
Existem, segundo a Flotation Association e a Flotation Federation, mais de 30 países onde é possível encontrar centros de flutuação aos quais recorrem milhares de clientes para melhorar a sua saúde e bem-estar, físico e mental. Em Portugal é possível flutuar desde 2008, sendo a empresa Float in Spa o principal dinamizador deste conceito.
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